A sua alma pulsa — em sensibilidade, emoção e receptividade.
Conforta, alimenta, nutre. De tal modo que, em todos os seres da natureza, encontra-se a sua representação.
O aconchego, a proteção, a segurança: eis a mãe que (o rebento já dentro de seu ventre) fornece ao protegido carinho, consolo, dedicação. E, mesmo após seu fruto sair de seu abrigo, continua a protegê-lo — em seu leite materno, no calor de seus braços, em constantes afagos de mãe.
A Lua, no seu envolvimento de dama astrológica, é o corpo celeste simétrico ao maternal: ilumina a noite, inspira os poetas, instiga os apaixonados.
Eis nosso ponto de apoio, o caminho a percorrer quando sentir-se indefeso, desprotegido, na iminente vontade de lacrimejar.
Na infância, no processo de aprendizagem e descobrimento, a mãe se faz presente, levantando-nos no cair dos primeiros passos, colocando-nos no colo, conduzindo-nos ao seu seio quando famintos.
A partir de então, percebe-se a dependência, a necessidade da aprovação — os aplausos dos primeiros passos e das primeiras sílabas soltas ao ar.
Crescemos, tornamo-nos adultos, mas a figura materna continua patente, fazendo-se presente nos recônditos de nosso ser.
Aquela vontade de correr para os braços de nossa mãe, chorar e agarrar no sono, sabendo que ali encontra-se a real guarida.
Ao nos casarmos, acabamos por procurar no cônjuge um espelho, um reflexo daquela que representa conforto. Uns irão procurar quem lhes indique o caminho, quem os guie. Outros resistirão ao sair do seio de sua mãe, na tentativa de encontrar-se abrigados.
Aprender a cortar o cordão umbilical, expressando assim a sua individualidade, torna-se vital para criar e fortalecer a responsabilidade pelo próprio caminhar.
Necessita-se estar atento, pois um dia esse corte será feito. E, na maior delonga, mais difícil se torna.
*Fábio Silva faz o seu mapa astral e perscruta os astros para você ver melhor a vida
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binhofilho@yahoo.com.br
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