Relate aos outros os bons sonhos...
Os gregos os chamavam de "daimone" (gênio, anjo, ser sobrenatural). A palavra "anjo" vem do grego "aggelos" e do latim "angelus", que significa “mensageiro" ou "emissário”. Assim, estes "seres" são considerados os "mensageiros de Deus". Os egípcios os explicaram amplamente e com detalhes, mas tudo foi perdido, queimado na época da ascensão do cristianismo primitivo do Ocidente. Hoje, o pouco que nos resta sobre o assunto deriva dos estudos cabalísticos desenvolvidos pelos judeus, os primeiros a acreditar nesta "energia". A palavra hebraica para anjo é "malakl", que também significa "mensageiro".
As primeiras descrições sobre anjos aparecem no Antigo Testamento. A menção mais antiga a um anjo surge em Ur, cidade do Oriente Médio há mais de 4.000 a.C.. Em 787 d.C. definiu-se um dogma somente em relação aos arcanjos: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael. Já a auréola que circunda a cabeça dos anjos é de origem oriental. "Nimbo" (do latim "nimbus") é o nome dado ao disco ou aura parcial que emana da cabeça das divindades. No Egito, a aura existente sobre a cabeça foi atribuída ao deus solar Amon-Rá e mais tarde, na Grécia, ao deus Apolo. Na iconografia cristã, o nimbo ou diadema é um reflexo da glória celeste e sua origem ou lar, o céu.
No século I, aparecem as asas e halos. As asas representam a rapidez com que os anjos se locomovem. Os escritos essênios — fraternidade da qual Jesus fazia parte — estão repletos de referências angelicais. No Novo Testamento, anjos apareceram nos momentos marcantes da vida de Jesus: nascimento, pregações, martírio e ressurreição. Depois da ascensão, Jesus foi colocado junto ao anjo Metatron.
Então, anjos são seres ou energias, inteligentes e sensíveis, que estão numa freqüência de vibração um pouco mais elevada do que a nossa e do que os nossos sentidos podem sintonizar. Embora não possamos percebê-los com os nossos olhos e ouvidos, podemos senti-los — e eles também a nós. Como energias, os anjos são andróginos, podendo manifestar-se como luz ou sob a força de atributos femininos ou masculinos, mas sempre trazendo os altos ideais da humanidade — como os símbolos do amor incondicional, da beleza, da graça, sabedoria, força, perdão, paz, inocência, verdade, esperança e guarda espiritual.
Os anjos nunca nos abandonam, não têm a necessidade de se refazer através do sono e não sofrem os efeitos do tempo. Mais ainda, eles conhecem as modificações do sistema nervoso humano pela mudança de cor da nossa aura. Mas nem por isso ficam o tempo todo à nossa proteção, pois assim não haveria perdas e dores: os anjos têm um horário certo de atuar sobre cada pessoa. Através do mundo dos sonhos, podemos entrar em contato com o mundo celestial. Todos nós sonhamos, porém, a maior parte das vezes, não nos lembramos de nada ao acordar. Nesses momentos, estamos conversando e recebendo orientações de nossos guardiães.
A tradição católica dividiu estes seres divinos em uma série de hierarquias: 1) Serafins, que personificam a caridade divina e a inteligência; 2) Querubins, que refletem a sabedoria divina, aliada ao temperamento jovial; 3) Tronos, que proclamam a grandeza divina através da música; 4) Dominações, que têm o governo geral do universo; 5) Potências, que protegem as leis do mundo físico e moral, além de preservar a procriação dos animais; 6) Virtudes, que promovem prodígios e os milagres da cura; 7) Principados, responsáveis pelos reinos, estados e países, preservando também a fauna e a flora, os cristais e as riquezas da Terra. 8) Arcanjos, responsáveis pela transmissão de mensagens importantes e pela defesa dos países, pais ou da família; e 9) Anjos, que cuidam da segurança dos indivíduos no corpo físico.
Uma das tarefas das hierarquias angelicais é dispor imagens férteis em nosso mundo interior. É exatamente por isso que os sonhos bons devem ser contados. Este ato irradia e enche a nossa aura de alegria. Um detalhe: para sustentá-los na memória, diga a palavra "momentum".
CUMA?
Natasha Hastywer enviou-nos estas angelicais considerações através de natashabr2001@yahoo.com.br
Consulte também O cristianismo esotérico ou os Mistérios Menores, de Annie Besant (3.ª edição), The Theosophical Publishing House/Adyar, Chennai (Madras), Índia, reimpresso em 1914. Vá lá: http://www.theosophical.ca/theosophical.ws/Portuguese/CristianismoEsoterico.htm
05 maio 2006
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