Realmente ainda me surpreendo ao constatar que muitos leitores
acreditam que “quadrinhos” são apenas gibis da “Turma da Mônica” (aargh!), além
de patos, ratos e cães da Disney, caubóis e detetives justiceiros e supersseres
que também se exibem nas telas dos cinemas e da web, brigando o tempo todo com
supervilões e entre si.
Na verdade, nos quadrinhos existe e sempre existiu todo tipo de narrativa
possível, assim como na literatura, e até existem aqueles que ninguém
conseguiria imaginar: este é bem o caso da tira independente e alternativa “Red
Meat” - uma expressão frasal que, além de referir-se ao corpo humano sexualizado ("meat"),
também acolhe temas políticos que confrontam e assustam a extrema direita.
Então, preparem-se, porque o que seu autor, o cartunista americano
Max Cannon faz, é barbarizar e horrorizar
qualquer conservadorismo, sem ética ou pudor, com sua estética fria e seus sociopáticos e/ou cruéis
comentários.
Após sua
estreia em 1989, “Red Meat” foi publicada em mais de 160 jornais, notadamente
semanários alternativos e jornais universitários, nos EUA e outros países. Este
livro é uma compilação, entre as três disponíveis no site: a partir de 1996, o
trabalho de Cannon passou a ser apresentado exclusivamente online (acesse www.redmeat.com/).
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