08 setembro 2008

MAR QUE NÃO ESTÁ PRA PEIXE

Zeitgeist tropical


Você já ouviu o termo Zeitgeist? É alemão e a pronúncia é “tzaitgaist”. Adotado pelos filósofos românticos alemães do século 18 como uma tradução do latim genius (espírito guardião) e saeculi (do século), o termo foi popularizado pelo professor e filósofo (Georg Wilhelm Friedrich) Hegel (1770-1831, na ilustração ao lado) em seu livro Filosofia da História.

Zeitgeist é traduzido para o Português como “espírito do tempo”, significando –– em outras palavras –– o nível de avanço intelectual e cultural do mundo em uma época específica. De acordo com os sábios, Zeitgeist é a experiência de um clima cultural dominante que define uma era. Tentando simplificar: esse clima cultural é resultante das experiências dos indivíduos que compõem as nações que convivem numa determinada era. É o "espírito" daquela era.

Parece complicado, né? Deixa eu tentar de outra forma: anos atrás estive diante do desafio de criar uma campanha de motivação interna para a Dana, empresa na qual eu trabalhava. Havia um discurso muito bonito, calcado naquela história de visão, missão e valores, que dizia que a empresa era o máximo. Era honesta, consciente de sua importância no meio ambiente, socialmente responsável, focada na fabricação de produtos de qualidade etc etc etc. Igualzinho àquele texto que você lê todo dia em sua empresa.

No fundo, esses textos são apenas promessas que não têm nenhum valor até que alguém as cumpra. E nenhum papel colado na parede garante que qualquer promessa será cumprida. O cenário era aquele que encontramos na grande maioria das empresas: promessas feitas por meia-dúzia de cabecinhas, embaladas em papel de presente pelos caras do marketing e distribuídas ao mercado, enquanto as pessoas responsáveis pela entrega eram superficialmente comunicadas da promessa que havia sido feita.

No meio do processo de criação surgiu a luz, quando discutíamos um bordão batido: nós somos a Dana. Nós fazemos a empresa. O pulo do gato aconteceu quando invertemos a proposta: a Dana somos nós. Melhor ainda: a Dana sou eu. Esse passou a ser o mote da campanha, que trazia em si uma definição fundamental.

Quando dizíamos que “nós somos a Dana”, compartilhávamos a responsabilidade. Quando dizíamos que “a Dana somos nós”, considerávamos que a empresa seria a resultante do comportamento do grupo.

Mas com “a Dana sou eu” conseguíamos o desejado: a Dana só será uma empresa de qualidade se eu for um funcionário com qualidade. Só será responsável com o meio ambiente se eu for responsável com o meio ambiente. A Dana é o que eu decidir que eu sou. Ponto.

O Zeitgeist da Dana àquele ponto –– se fosse possível –– seria a resultante dos valores, convicções, atitudes e esforços de todos os seus 5 mil funcionários naquele momento. Seria o espírito daquela era.

Volto então ao nosso Zeitgeist: se pudéssemos ter a experiência de retornar no tempo, por exemplo, para o começo dos anos 1950, veríamos que o espírito de nossa era seria o de um País esperançoso pelo futuro, cheio de boas notícias, com obras para todo lado, títulos mundiais no futebol, no tênis, no boxe e no basquete e um Presidente que prometia fazer 50 anos em cinco. Havia um entusiasmo evidente, que “podia sentir-se no ar”.

Na segunda metade dos anos 1960 e durante os 1970, sentia-se no ar era um clima de preocupação, da mão pesada dos militares, da censura. Mesmo com o País crescendo, o espírito da época seria o espírito do medo.

Nos anos 1980 e começo dos 1990, o espírito da época era o da abertura. O Brasil descobria a democracia, votávamos para Presidente, acabávamos com a inflação e experimentávamos o começo do jogo da globalização. Eu diria que o Zeitgeist da época era o da perplexidade, como já escrevi em texto anterior.

E hoje? Qual é o Zeitgeist do Brasil? Sinceramente, não sei. Tentei aplicar aquele “o Brasil sou eu”, mas não deu certo. Nunca vi o País tão dividido, tão desigual. Pobres contra ricos, pretos contra brancos, índios contra não-índios, ignorantes contra educados. E piorando.

O espírito de nossa época será esse? O do confronto? Que pena.
Perderemos para nós mesmos.


*Pregando contra a mentalidade "pocotó" de nossa época, o jornalista Luciano Pires vai ainda à TV, ao rádio, ao Himalaia e ao Pólo Norte.


SAIBA MAIS
www.lucianopires.com.br

SUPERAÇÃO DETERMINADA

Triathlon brasileiro


O Campeonato Brasileiro de Triathlon 2008 está sendo disputado em 3 (três) etapas. A primeira foi realizada no dia 6 de abril em Vitória/ES. A segunda será promovida dia 21 de setembro no Rio de Janeiro/RJ, e a derradeira no dia 14 de dezembro em Salvador/BA.

Pelo sistema de pontuação da prova, todos os atletas pontuam em cada etapa, de acordo com a seguinte seqüência: 100, 85, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 14, 13, 12, 11 e 10 pontos, da primeira à vigésima colocação. Ao final das três etapas, cada atleta deverá descartar o seu pior resultado.

Como o descarte é feito sobre uma das provas de que o atleta participou, uma eventual ausência a uma das três etapas não permitirá o seu descarte. Portanto, caso o atleta tenha participado apenas de uma única etapa, ficará sem resultado pois exatamente este será descartado. A prova de Salvador servirá como critério de desempate.

A etapa do Rio de Janeiro será disputada no Parque do Flamengo e Av. Perimetral. A natação terá duas voltas, em percurso triangular. O ciclismo também terá duas voltas, utilizando-se o trecho que vai da área de transição montada na pista Sul-Centro (nas proximidades da Marina da Glória até as imediações da Rodoviária Novo Rio), na Av. Perimetral, com uma leve subida no início do elevado da Av. Perimetral.

A corrida, também em duas voltas, utilizará o trecho compreendido entre o Viaduto dos Estudantes (próximo ao Aeroporto Santos Dumont) e as proximidades do Morro da Viúva (à altura da Rua Dois de Dezembro) em percurso totalmente plano.

PROGRAMAÇÃO
No sábado dia 20 de setembro, um simpósio técnico será realizado às 18h00 no auditório do Hotel Golden Park, situado à Rua do Russel, 374. A entrega dos kits acontecerá antes do simpósio, no período de 15h00 às 17h30.

No domingo, o check-in acontece das 07h30 às 08h45 e exatamente às 09h00 será dada a largada para as categorias Elite, Sub-23 e Militares. Às 09h45 acontece a largada dos grupos de idade (Age Group). A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer às 11h45.

PARTICIPANTES / INSCRIÇÕES
A prova é limitada a 350 atletas. As inscrições custam R$ 150 (Elite e Sub-23) e R$ 110 (Faixas de Idade e Militares). Todas as inscrições devem ser feitas através das federações de origem, e todos os atletas precisam ser federados e estar em dia com a anuidade de 2008.

PREMIAÇÃO
A premiação, em dinheiro, soma o total de R$ 8 mil a serem divididos entre os atletas das categorias Elite e Sub-23, de acordo com a seqüência de chegada como categoria única, sendo: 1.º) R$ 1.280,00; 2.º) 1.040,00; 3.º) 760,00; 4.º) 520,00 e 5.º) 400,00 (tanto no masculino quanto no feminino). Os cinco primeiros da Elite e da Sub-23 recebem troféus (total de 10 troféus), assim como os primeiros colocados em cada faixa de idade.

Os três primeiros da categoria Militar também recebem troféus. Da segunda à quinta colocação nas faixas de idade, serão oferecidas medalhas, e quem completar o percurso recebe medalha de participação. Boa prova a todo(a)s.

CLASSIFICAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA (Vitória/ES)
Elite/Masc: 1.º) Diogo Sclebin/RJ (100 pontos); 2.º) Antonio Marcos da Silva/CE (85 pontos); 3.º) Guilherme Manocchio/SC (75 pontos); 4.º) Mauro Cavanha Conceição/PR (70 pontos); 5.º) Henrique Siqueira de Oliveira/DF (65 pontos).

Elite/Fem:
1.ª) Vanessa Gianinni/SP (100 pontos); 2.ª) Fernanda Garcia/SP (85 pontos); 3.ª) Suely Baronto Lima/RJ (75 pontos); 4.ª) Aglaé Menezes/DF (70 pontos); 5.ª) Julia Campos/RJ (65 pontos).

Sub-23/Masc:
1.º) Bruno Matheus/SP (100 pontos); 2.º) Marcus Vinicius Fernandes/SP (85 pontos); 3.º) Wesley Mattos/CE (75 pontos); 4.º) Adriano Sacchetto/MG (70 pontos); 5.º) João Alfredo Soares/SC (65 pontos).

Sub-23/Fem:
1.ª) Carolina Furriela/SP (100 pontos); 2.ª) Tatiane Pereira de Souza/BA (85 pontos); 3.ª) Thyciane Viegas de Oliveira/SP (75 pontos); 4.ª) Pamela Oliveira/ES (70 pontos); 5.ª) Carolina Mattos/RJ (65 pontos).

SAIBA MAIS
Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro
E-mail: RJ@triathlon.com.br
Tel: (21) 2554-9340 / (21) 7833-4475
www.triathlon.com.br

05 setembro 2008

CÂMERA & AÇÃO

Lugar de criança é no cinema



O 6.° FICI-Festival Internacional de Cinema Infantil apresenta uma seleção de 28 filmes nas salas dos complexos da Rede Cinemark em sete cidades brasileiras. A estréia acontece no Rio de Janeiro e Niterói, de 29 de agosto a 7 de setembro.

O Festival reúne títulos inéditos e clássicos, curtas-metragens nacionais e internacionais e animações feitas para a internet, além de oficina e debate. Realizado com exclusividade na Cinemark desde sua criação, o FICI estará também em Brasília/DF (de 5 a 14 de setembro), São Paulo e Campinas/SP (de 12 a 21 de setembro), Belo Horizonte/MG (de 19 a 28 de setembro), Salvador/BA e Aracaju/SE (de 26 de setembro a 5 de outubro).

Uma das novidades do FICI 2008 é a realização do Prêmio Brasil de Cinema Infantil. Sete curtas-metragens nacionais concorrem a R$ 5.000,00 em serviços de laboratório, oferecidos pela Labocine Grupo de Cinema. Além desta novidade, seis filmes internacionais têm dublagem ao vivo, para que o público mirim contate dois idiomas diferentes ao mesmo tempo, descobrindo assim semelhanças e diferenças.

No todo, os destaques são o filme sueco Píppi Meialonga nos Mares do Sul, inspirado no livro homônimo de Astrid Lindgren, sucesso da época em que os pais que hoje levam seus filhos ao cinema, eram crianças, e também a pré-estréia especial de Os mosconautas no mundo da Lua, animação em 3-D sobre três mosquinhas que viajam rumo à Lua.

A dramaturga Maria Clara Machado é homenageada nesta edição, por sua carreira dedicada ao teatro infantil. A adaptação cinematográfica de uma de suas obras mais conhecidas, Pluft, o Fantasminha (Romain Lesage, 1962) foi incluída na sessão Clássico Brasil, que exibe também o filme Roberto Carlos em ritmo de aventura, de Roberto Farias.

O FICI traz ao Brasil títulos inéditos e dublados de diversos países, na sessão Pré-estréias Internacionais. Aqui chama a atenção o filme holandês African Bambi, de Alan Miller, que mostra como vivem os antílopes — ou seja, mostra a história real dos animais que inspiraram Bambi, o clássico de Walt Disney.

Após a exibição deste filme, dentro do projeto O Pequeno Jornalista, um jornalista convidado promoverá um debate com o público infantil sobre os processos de criação de uma crítica, entrevista ou reportagem. No Rio de Janeiro, além do bate-papo com o jornalista, as crianças poderão entrevistar também o diretor Alan Miller. Outra atividade que propõe a participação das crianças é a Oficina de Cinema de Animação, que mostra algumas técnicas utilizadas na criação de filmes de animação.

O FICI exibe também sucessos da Disney-Pixar como Monstros S/A, Toy Story e Vida de inseto oferecendo uma nova chance ao público de assistir ao filme A família do futuro em 3-D, em salas adaptadas a esse tipo de tecnologia. Além deles está programada, em salas digitais, a animação As aventuras de Gui e Estopa, produzida pelo portal infantil Iguinho. Confira a seguir os filmes do FICI, com sinopses e outras informações.

PRÉ-ESTRÉIAS INTERNACIONAIS
>> African Bambi (Holanda, 2007, 77 min)
Direção: Alan Miller
Recomendação etária: A partir de 7 anos
Sinopse: African Bambi conta a vida de três jovens antílopes crescendo e se adaptando a um mundo selvagem. Esta é a verdadeira história de Bambi, com cenas de coragem, aventura, drama e amor, vividas por personagens reais, filmados no leste da África.

>> Um reizinho chamado Macius (Alemanha, Polônia e França, 2007, 87 min)
Direção: Sandor Jesse & Lutz Stützner
Recomendação etária: a partir de 4 anos
Sinopse: Antes de fazer nove anos, o rei, pai de Macius, morre e o menino deve assumir o trono. O general descobre que esta é sua grande chance de tentar virar rei. Macius percebe isto e resolve criar o reino das crianças.

>> Dois Mosquitos dançando no formigueiro (Dinamarca, 2007, 77 min)
Direção: Jannik Hastrup e Flemming Quist Møller
Recomendação etária: A partir de 4 anos
Dagmar, a mosquito bailarina, é louca por Egon, o mosquito ciclista, mas ele quer conhecer o mundo antes de pensar em amor. Os dois se envolvem num drama quando Dominela, rainha das formigas vermelhas, toma o formigueiro onde vivem.

>> Hugo, o tesouro da Amazônia (Dinamarca, 2007, 75 min)
Direção: Flemming Quist Møller e Jorgen Lerdam
Recomendação etária: A partir de 4 anos
Sinopse: Hugo é a mais rara e encantadora criatura do mundo. Por isso, o Prof. Strix quer cloná-lo e vender suas cópias. Hugo é esperto e tem bons amigos, como Rita, a raposinha, mas será que consegue escapar dos caçadores e encontrar um lugar para viver?

>> Max & Companhia (Suíça, França, Reino Unido e Bélgica, 2007, 77)
Direção: Sam & Fred Guillaumemin
Recomendação estária : A partir de 10 anos
Sinopse: Max não conhece seu pai e vai para uma pequena aldeia procurá-lo. Quando um executivo e um cientista chegam à aldeia, a vida lá se modifica e corre perigo. Max encontra seu pai, mas agora precisa decidir se vai acompanhá-lo ou ajudar a salvar a cidade.

>> Os mosconautas no mundo da Lua (Bélgica, 2008, 85 min)
Pré-estréia especial: sessão com dublagem ao vivo
Direção: Ben Stassen
Recomendação etária: a partir de 4 anos
Sinopse: Em 1969, Nat, I.Q. e Scooter, três jovens e curiosas mosquinhas, estão em busca de novas aventuras e acabam entrando para a história quando embarcam na lendária viagem da nave Apollo 11 para a Lua. Uma animação em 3-D que promete conectar uma nova geração de crianças e seus pais por meio da exploração espacial e de um dos momentos mais importantes da História da Humanidade, experimentado em sua grandiosidade através de efeitos especiais de última geração.

O CINEMA FALA VÁRIAS LÍNGUAS – SESSÕES COM DUBLAGEM AO VIVO
>> Leo, o imperador da selva (Japão, 1997, 99 min)
Direção: Yoshio Takeuchi
Recomendação etária: a partir de 6 anos
Sinopse: Rune, filhote do rei da floresta, fascina do com uma caixa de música, quer conhecer os humanos que a fizeram. Mal sabe ele que os homens chegarão à procura da Pedra da Lua, trazendo devastação. O rei Leo vai ter que lutar para proteger a vida na selva.

>> Píppi Meialonga nos Mares do Sul (Suécia, 1970, 92 min)
Direção: Olle Hellbom
Recomendação etária: a partir de 4 anos
Sinopse: Com seus cabelos ruivos, rosto sardento e uma força descomunal, Píppi Meialonga é uma menina "impossível". Na terceira aventura da série de filmes, ela vai visitar seu pai, o ex-pirata Efraim Meialonga, para tentar libertá-lo das mãos dos piratas.

>> Knetter (Holanda, 2005, 83 min)
Direção: Martin Koolhoven
Recomendação etária: a partir de 8 anos
Sinopse: Bonnie tem 9 anos, vive com a mãe e a avó. Lis é uma mãe diferente, às vezes muito alegre, mas a maior parte do tempo triste. A avó resolve os problemas, mas um acidente a tira da família. Lis acha que um bicho de estimação resolverá tudo e traz para casa um animal especial.

>> Olsen Gang e o submarino (Noruega, 2003, 95 min)
Direção: Arne Lindtner Næss
Recomendação etária: a partir de 8 anos
Sinopse: Um dia, Egon está num orfanato, no outro é adotado por um ricaço. Tudo estava ótimo até ele descobrir que faz parte de um plano para conseguir diamantes do cofre de um submarino naufragado na 2.ª Guerra. A Olsen Gang tentará vencer os golpistas.

>> Eu e Max Minsky (Alemanha, 2006, 99 min)
Direção: Anna JusticeRecomendação: a partir de 12 anos
Sinopse: Nelly tem 13 anos e sonha com o príncipe de Luxemburgo. Quando o time da escola vai participar de um campeonato de basquete neste país, a menina, para aprender o esporte, faz um trato com Max Minsky, bom de bola e ruim de escola.

SESSÃO CLÁSSICO BRASIL
>> Pluft, o Fantasminha (Brasil, 1962, 95 min)
Direção: Romain Lesage
Recomendação etária: a partir de 4 anos
Sinopse: O fantasminha Pluft precisa da ajuda da menina Maribel para enfrentar o pirata Perna-de-Pau, que quer ficar com o tesouro da ilha Deserta. Mas para vencer o pirata, primeiro os dois terão que vencer o medo que sentem um do outro.

>> Roberto Carlos em ritmo de aventura (Brasil, 1968, 99 min)
Direção: Roberto Fariasutos
Recomendação etária: a partir de 6 anos
Sinopse: Roberto Carlos, o Rei da Jovem Guarda, é perseguido por bandidos internacionais, dá um passeio por Nova York, volta de foguete e cai de pára-quedas num campo militar onde tem uma batalha sensacional, entre outras superaventuras.

MOSTRA DISNEY-PIXAR
>> Vida de Inseto (EUA, 1998, 95 min)
Direção: John Lasseter e Andrew Stanton
Recomendação etária: A partir de 4 anos
Sinopse: Flik é uma formiga cheia de idéias para defender sua colônia de um faminto bando de gafanhotos. Quando descobrem que o exército é, na verdade, um fracassado grupo de atores de um circo de pulgas, o cenário está armado para divertidas confusões.

>> Monstros S/A (EUA, 2001, 92 min)
Direção: Peter Docter, David Silverman e Lee Unkrich
Recomendação etária: A partir de 4 anos
Sinopse: A Monstros S/A é a maior fábrica de processamento de gritos de Monstrópolis. É que a principal fonte de energia do mundo dos monstros provém da coleta dos gritos das crianças humanas. Mas os monstros acreditam que ela são tóxicas e, quando uma menininha invade o mundo deles, começa a maior confusão.

>> Toy story (EUA, 1995, 81 min)
Direção: John Lasseter
Recomendação etária: A partir de 4 anos
Sinopse: Buzz Lightyear, o novo e sofisticado astronauta de brinquedo do garoto Andy (foto acima), encontra um rival, Woody — o "brinquedo número 1" do menino até então. Porém, quando caem nas garras de um vizinho destruidor de brinquedos, precisam se unir para escapar do perigo.

...E SE VOCÊ AINDA NÃO VIU...
>
> A família do futuro (em 3-D) (EUA, 2007, 102 min)
Direção: Steve Anderson
Recomendação etária: a partir de 8 anos
Sinopse: Lewis é um menino brilhante, que inventa o Memory Scanner, uma máquina que o ajudará a encontrar sua mãe biológica. Porém a máquina é roubada e ele contará com a ajuda do jovem Wilbur Robinson, que o transporta em uma máquina do tempo.

CURTAS BRASILEIROS - Prêmio Brasil de Cinema Infantil
>> Ícarus (Brasil, 2007, 11 min)
Direção: Victor Hugo Borges
Recomendação etária: a partir de 6 anos
Sinopse: Este curta-metragem de animação em 3-D, tem visual baseado em contos infantis. Mostra Ícarus, um garoto de 4 anos que vive numa grande cidade e se sente só, pois seus pais trabalham muito.

>> Jardim das Cores (Brasil, 2008, 8 min)
Direção: Guilherme Reis
Recomendação etária: a partir de 5 anos
Sinopse: Uma brincadeira de lápis e papel.

>> Mãos de vento e olhos de dentro (Brasil, 2008, 13 min)
Direção: Susanna Lira
Recomendação etária: a partir de 4 anos
O filme é um ensaio sensível sobre crianças com deficiência visual e narra com muita poesia e lirismo a história da amizade entre Lia (Júlia Matos), uma menina cega, e Tico (Pablo Rocha), um menino solitário e cheio de imaginação.

>> O jumento do Lua-Estrela (Brasil, 2007, 16 min)
Direção: Wildes Sampaio
Recomendação etária: a partir de 4 anos
Sinopse: Lua-Estrela é fã de Luí­s Gonzaga. No seu aniversário, decepciona-se com os pais quando ganha um jumento de presente, ao invés da sonhada sanfona. Ele resolve sair mundo afora com o animal, mas descobre que este fala com a voz inconfundível de seu ídolo.

>> Pajerama (Brasil, 2008, 9min)
Direção: Leonardo Cadaval
Recomendação etária: a partir de 5 anos
Sinopse: Um pequeno í­ndio começa a ter experiências estranhas em seu habitat, que vão acabar lhe revelando mistérios do tempo e do espaço.

>> Pipo Pipa (Brasil, 2007, 5 min)
Direção: Sheila Neumayr e Marconi Loures
Recomendação etária: a partir de 2 anos
Sinopse: Em um dia de pouco vento Pipo, um simpático filhote de lagartixa, percebe que não será exatamente fácil empinar uma pipa. Uma animação singela, que mostra que um problema é, às vezes, apenas uma questão de perspectiva.

>> Rua das Tulipas (Brasil, 2007, 10 min)
Direção: Alê Camargo
Recomendação etária: a partir de 6 anos
Sinopse: Um grande inventor, acostumado a criar soluções para todo os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa...

SESSÃO IGUINHO
>
> As aventuras de Gui e Estopa (Brasil, 2008, 72 min)
Direção: Mariana Caltabiano
Recomendação etária: a partir de 6 anos
Sinopse: Dois cães decidem fazer uma série de animação. Estes dois personagens mostram como é feito um desenho animado, desde o roteiro até o lançamento nas salas de cinema. O público poderá ainda conferir os curtas “criados” por essa atrapalhada dupla.

ATIVIDADES PARALELAS
>> Oficina de cinema de animação
Com muita diversão, as crianças juntam conhecimentos artísticos e técnicas de animação. Dois núcleos funcionam simultaneamente: o núcleo de Sensibilização com equipamentos ópticos coloca o público infantil em contato com os primórdios do cinema e o núcleo de Videografismo possibilita a participação no processo de animação no computador.

>> O pequeno jornalista
Nestas sessões inclui-se a presença de jornalistas que, depois do filme, conversam com as crianças sobre como é fazer uma entrevista, uma matéria ou uma crítica de cinema revelando os bastidores da profissão em uma divertida palestra e a partir daí as crianças escrevem sua própria crítica do filme.

>> Sessões com dublagem ao vivo
Na sexta edição do Festival Internacional de Cinema Infantil o cinema fala várias línguas, com uma seleção de filmes de diversas nacionalidades, apresentados em sessões com dublagem ao vivo, onde dois dubladores fazem as vozes dos personagens enquanto o filme é exibido. Nestas exibições, as crianças terão a oportunidade de ouvir tanto a língua original na qual o filme foi realizado como a língua portuguesa.

>> Prêmio Brasil de Cinema Infantil
A partir desta edição fica instituído o Prêmio Brasil de Cinema Infantil, iniciativa que pretende destacar e difundir produções cinematográficas nacionais voltadas ao público infantil. Os curtas selecionados por Cacá Mourthé, Karen Acioly e Andrés Lieban serão exibidos no 6.º FICI, na sala digital. O curta-metragem premiado receberá prêmio no valor de R$ 5.000 em serviços da Labocine Grupo de Cinema.

ASSISTA NOS CINEMAS: Rio de Janeiro
>> Cinemark Downtown
Av. das Américas, 500 - Bloco 17 - 2.º piso - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJ
Sessões às 10h30, 11h, 11h30, 12h30, 13h, 13h30, 14h30, 15h, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30

>> Cinemark Botafogo
Praia de Botafogo, 400 - Arco 800 - Botafogo - Rio de Janeiro/RJ
)Sessões às 11h30, 12h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 18h30

>> Cinemark Carioca Shopping
Estrada Vicente de Carvalho, 909 - 2.o Pavimento - Vila Kosmos - Rio de Janeiro/RJ
Sessões às 11h, 11h30, 12h30, 13h, 13h30, 14h30, 15h, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30

ASSISTA NOS CINEMAS - Niterói
>> Cinemark Plaza
Shopping Niterói - R. XV de Novembro, 8 - Loja 333 - Centro - Niterói/RJ
Sessões às 11h30, 12h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 18h30


PERFIL DO EVENTO
O 6.º Festival Internacional de Cinema Infantil é dirigido por Carla Camurati e Carla Esmeralda e realizado pela Copacabana Filmes e Produções, pela Esmeralda Produções Artísticas e pela Espaço Z Marketing de Entretenimento, com o patrocínio das empresas Oi, Light, Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Terna e Rede Cinemark. O FICI tem apoio institucional do Governo Federal, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura n.° 1.954, da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura n.° 1940/92 e da Prefeitura da Cidade de São Paulo, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura n.° 10.923/90, com o apoio da Oi Futuro, Editora Gráficos Burti, a parceria do Espaço Z Marketing de entretenimento, e a promoção da Globo Filmes. O FICI tece agradecimentos especiais à Quip, Embaixada da Suécia, Consulado Geral da Suécia no Rio de Janeiro, Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro, Consulado Geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro e Instituto Goethe Rio de Janeiro.


A Rede Cinemark no Brasil
Precursora e especializada no conceito multiplex no País, a Rede Cinemark chegou ao Brasil em 1997 e está presente hoje no Distrito Federal e em 13 estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Goiás, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia e Amazonas. Atualmente, conta com 377 salas divididas em 46 complexos. Em junho de 2008, um novo complexo foi inaugurado em São Paulo, no Shopping Cidade Jardim. Até o final do ano, mais dois serão abertos: um em São Paulo (Pátio Paulista) e um em Porto Alegre (Barra Shopping Sul). É da Rede Cinemark a primeira sala de cinema em 3-D da América do Sul, no Shopping Eldorado, em São Paulo, que segue o padrão exigido pelos grandes estúdios americanos. Atualmente, a Rede conta com mais três salas 3-D: no complexo do Shopping Downtown, no Rio de Janeiro, no Floripa Shopping, em Florianópolis e no Market Place , em São Paulo.